quinta-feira, 24 de março de 2011

Reforma da casa reduz consumo de água em até 50%

Diminuição resulta em menos gastos financeiros e reforça o uso racional pelo consumidor.
Com uma reforma de R$ 200 dá para reduzir em até 50% o consumo de água em uma residência popular.
O cálculo é da H2C, empresa especializada em planejamento e projetos de uso racional da água, e leva em conta a instalação de equipamentos economizadores na cozinha, na lavanderia e em dois banheiros.
"São produtos simples e cuja troca pode ser feita pelo próprio consumidor", afirma o consultor da empresa, Paulo Costa.
A conta da reforma inclui a compra de duas bacias sanitárias com caixas acopladas de duplo acionamento, que utilizam três ou seis litros de água por descarga, mais os respectivos assentos.
O custo médio da bacia é de R$ 50 e do assento, R$ 10.
Segundo Costa, equipamentos antigos chegam a gastar de 12 a 18 de litros de água por acionamento.
"Desde 2003, por norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), os fabricantes passaram a disponibilizar bacias de baixo consumo, mas faltam incentivos para que a população realize a substituição do produto", diz.
Restritores
Ainda nos banheiros, a sugestão é instalar restritores de vazão nos chuveiros e nas torneiras, a um custo total de R$ 20.
Outros dois restritores podem ser colocados nas torneiras da cozinha e da lavanderia.
O custo unitário do produto é de R$ 5.
Com as mudanças, a redução no gasto de água em termos percentuais chegará a 50%.
As despesas com materiais chegam a R$ 150. Os demais R$ 50 são para a possível contratação de profissional para a instalação.
A diferença na conta, explica o consultor, dependerá da faixa de consumo em que a residência está classificada.
"A queda no consumo obviamente será acompanhada de economia financeira", afirma.
Jornal A Cidade - 22/03/11

terça-feira, 22 de março de 2011

Valor do aluguel sobe até 9,58% em Ribeirão

Imóvel que era alugado em média por R$ 2,3 mil em janeiro, passou para R$ 2,6 mil no mês passado.  O apartamento de quatro dormitórios lidera o ranking de maiores altas nos preços dos aluguéis em Ribeirão Preto, com variação de 9,58% entre fevereiro e janeiro.


Enquanto no primeiro mês do ano a locação desse tipo de imóvel custava médios R$ 2,3 mil, no mês passado passou para R$ 2,6 mil.


Os valores integram levantamento da área de economia da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp).


"A pesquisa é feita com base em anúncios classificados em jornais locais", diz Fred Guimarães, economista da entidade.


Segundo ele, a cidade foi dividida em quatro setores.


Cada um deles integra imóveis pelo valor, mas nem sempre eles ficam em uma mesma região da cidade.


Impacto


Conforme o levantamento, o preço médio do aluguel em Ribeirão Preto varia de R$ 493 a R$ 3.083 por mês.


O menor valor refere-se a uma quitinete, enquanto o maior equivale a uma casa de quatro dormitórios.


Guimarães lembra que os valores de março também deverão sofrer impacto, mas menores que os de fevereiro.


Naquele mês, diz, os contratos de locação vencidos no período, e regidos pelo Índice Geral de Preços (IGP), tiveram reajuste de 11,3%, o que pressionou os preços.


"Houve, também, a grande demanda por parte dos estudantes que chegaram à cidade".


Variação


Os valores apurados na pesquisa são médios, embora haja apartamentos de quatro dormitórios de valores mais altos, segundo Sérgio Fortes Guimarães, diretor da Fortes Guimarães Imobiliária.


Conforme ele, o valor da locação do apartamento depende muito do tipo do imóvel. "Se é prédio baixo, sem portaria, há rateio entre moradores e o valor do condomínio".

Jornal A Cidade -19/03/11

Contratos novos de aluguel sobem 15% em um ano em São Paulo

Os contratos novos de locação residencial assinados em fevereiro na capital paulista tiveram aumento médio de 0,9% em relação aos valores negociados em janeiro.


No acumulado dos últimos 12 meses, o acréscimo é de 15,14%, segundo os dados do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo divulgados nesta segunda-feira.


Segundo Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, apesar da falta generalizada de moradias para alugar na capital paulista estar refletindo nos preços dos contratos novos, o percentual de incremento encontra-se em queda.


"É a primeira vez, desde novembro de 2010, que a elevação fica abaixo de 1%, um claro sinal de que, mesmo lentamente, oferta e demanda começam a se equilibrar na cidade". De acordo com o Secovi, as altas ficaram em 1,6% em novembro, 1,9% em dezembro e 1,2% em janeiro.


As unidades de três dormitório registraram a maior elevação em fevereiro (2,5%), à frente do preço dos imóveis de dois quartos (0,5%) e de um (0,4%).


A modalidade de garantia mais utilizada em fevereiro foi o fiador, presente em 50% dos contratos fechados, seguido do depósito de até três meses (30%) e o seguro-fiança (20%).